D G

D&G

Meus destaques da coleção:

As jaquetas em croco (couro de crocodilo), ou com detalhes da pele, exemplificam a posição da marca no mercado de luxo. Os mocassins arrasam,sobretudo se usados com trainings de moletons.

As camisas sociais com micro colarinho, vão emplacar pois já vem desde Hedi Slimane, no seu tempo para a Dior Homme. Os japoneses hypes adoram. A gravatinha skinny, talvez ninguem mais aguente, mas também é herança Slimane. A dupla italiana, aposta a ponto de entrar no final do desfile, devidamente engravatada, com skinnies, é claro. O three piece suit - terno de 3 peças = paletó, colete e calças, no mesmo tecido - promete voltar. Acho que,no nosso calor de aqueciemnto global, por aqui, não vai rolar.

Os ternos são em tons sóbrios - eles também precisam vender e executivo hype, não usa roupa espalhafatosa. Destaco as lapenas estreitas - alongam a silhueta - e as lapelas xale, com abotoamento de 1 só botão, e também, paletós de 2 botões para derrubar o reinado de uma década de 3 botões.

Destaco, pois sou fã - o jaquetão - double brested, em silhueta justa, para homens magros. Os gordos nessa roupa, ficam ogros metidos a besta. Abaixo a opção mais hype e correta para ocasiões super formais: um smoking em midnight blue (marinho profundo e cor masculina das mais chiques, preferidas do Duque de Windsor), com gola xale e colete, é claro. Domenico e Stefano capricham. Não preciso dizer que é a cara dos novos elegantes de Hollywood, em noites de Oscar. Façam suas apostas.

E, last but never least, mais acessórios de couro, com a expertise italiana - a melhor do planeta. Esta eu quero.

No São Paulo Fashion Week... Lula Rodriges em conversa com o autor e celebrity- fashion Colin McDowell (vou publicar a entrevista recheada de referências, na semana que vem ), ele me contou de sua preferência na moda masculina italiana: Dolce & Gabbana. O mestre, explicou também, o porquê, da escolha.

Veja abaixo o desfile em 5 minutos e tal. O Colin estava lá, confirmando o que contou ao Lula Rodrigues em Sampa.